Então, minhas sugestões são as seguintes:
Lançador:
- Usar os boosters do Cygnus como primeiro estágio (ou como auxiliares, não sei as especificações deles). Além de poupar trabalho, entra na tendência atual de reutilizar materiais que deram certo.
- Usar propulsores "de verdade" (ou baseados num). Acho que aumenta o realismo por se levar em conta peso e performance já testados na vida real. Exemplo é o RD-180 do Atlas V, derivado de tecnologia russa.
- Começar com um foguete "básico" e ir ampliando a família. Se necessário, fazer outra família pra cargas menores (sei que a lógica seria o inverso, mas a cápsula precisaria de um foguete médio pra grande, e creio que ela tenha mais prioridade que cargas pequenas).
- Se possível, fazer um veículo no estilo do Ariane do Orbiter francófono (no sentido de que o MFD Universal Autopilots continua funcionando depois que o primeiro estágio cai fora, ao contrário do Soyuz do Thornton, por exemplo, onde vc precisa fazer um programa para cada estágio).
Cápsula:
- Uma cápsula básica estilo Apollo CM, com propulsores de rotação e uma porta de acoplagem. Uma versão para a LEO e uma para a Lua com escudo de calor mais resistente e pesado. Pára-quedas e propulsores para um eventual pouso terrestre (mas tb adaptada ao splashdown). Suporte a UMMU e EVA. Um slot de UCGO para carga. Combustível e oxigênio limitados apenas para a reentrada.
- Módulos de serviço que variam de acordo com o tipo e a duração da missão: pouco delta-v para LEO, mais para missões lunares ou de asteróides. Tanque de O2 maior ou menor, de acordo com o tempo previsto no espaço.
- Exemplos: Módulo 1 (baixo delta-v, baixo O2 - para transporte rápido como a Soyuz atualmente faz); Módulo 2 (baixo delta-v, alto O2 - para missões científicas ou técnicas de maior duração na LEO); Módulo 3 (alto delta-v, alto O2 - para missões BEO). O tamanho e, claro, peso do módulo seria variável de acordo com o tipo, mas ambos teriam montagens padrão no foguete e na cápsula.
- O propulsor poderia variar para cada tipo de módulo e também ser baseado em propulsores reais.
- Um slot de UCGO para lixo (mesmo esquema da ISS UCGO) que seria produzido pelos UMMUs durante a viagem e queimado com o módulo na reentrada (se possível, cortar a possibilidade de soltar o lixo).
- A parte elétrica poderia ser abastecida por célula de combustível ou energia solar. Pessoalmente, acho célula de combustível mais prática pro Orbiter. Usar algum tipo de radiador.
Cápsula de carga:
- Como diferencial, poderia ser reutilizável, embora já exista a Dragon.
- Versão para a LEO e versão para órbita lunar.
- Usar UCGO como carga.
Não foi citado pousador lunar, mas acho que, depois do resto pronto, ele não poderia faltar:
- Pensei em três versões, mas não pensei qual delas seria mais viável:
1) Reutilizável com dois propulsores (um pro estágio de descida e outro para a subida). Necessitaria de um foguete com um novo estágio de descida para encaixe nas viagens seguintes (já a acoplagem com a cápsula seria feita no outro lado da nave).
2) Reutilizável com um propulsor, no estilo que o N_Molson está desenvolvendo, também com dois estágios, também necessitando da carga especial em cada missão subseqüente.
3) Reutilizável com um propulsor e um estágio. Seria o modelo mais pesado, mas o mais econômico no longo prazo (e o menos complexo, aí varia do gosto de cada um). Ficaria na órbita lunar depois de lançado.
4) Descartável estilo Apollo.
- Nas ideias 1, 2 e 3 o pousador seria reabastecido pela cápsula de carga.
- Suporte a UMMU e UCGO, claro.
- Versão para asteróide (bem menor que a lunar).
- Cockpit virtual que possibilite pouso manual sem usar MFDs.
Acho que é "só"